Junho


Para aprimorar a governança e a gestão da Tecnologia da Informação (TI) na administração pública, o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) aprovou a publicação de uma cartilha com orientações básicas para gestores públicos.

Destinada especialmente a prefeituras e Câmaras Municipais com desempenho abaixo do esperado, a cartilha traz conceitos fundamentais e diretrizes para melhoria do uso da TI, visando otimizar recursos e aprimorar os serviços à população.

A cartilha está regulamentada pela Resolução TC nº 284/2025, e conta também com o Manual do Índice de Governança e de Gestão de Tecnologia da Informação em Pernambuco (iGovTI-TCE-PE), que oferece exemplos práticos para a implementação de boas práticas em governança e gestão de TI.

O iGovTI é um indicador bianual criado pelo TCE-PE que avalia a capacidade dos órgãos estaduais e municipais em governança e gestão de TI. Essa avaliação se baseia em um questionário de autoavaliação inspirado no Índice Integrado de Governança e Gestão, do Tribunal de Contas da União. 

O manual do iGovTI-TCE-PE auxilia principalmente os órgãos que participam do levantamento, mas é útil para todos os gestores que buscam aprimorar a governança de TI.

Acesse aqui a Cartilha Governança e Gestão de TI 📄.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/6/2025


O presidente Valdecir Pascoal anunciou, em artigo publicado no Jornal do Commercio, nesta terça-feira (10), o lançamento do programa “Fala, gestor”. O programa vai levar conselheiros e servidores da auditoria para encontros com os gestores públicos nas inspetorias regionais do TCE-PE. 

“A iniciativa, que começa em agosto, vai servir como um canal de escuta do Tribunal de Contas sobre a realidade e os desafios enfrentados pelos gestores públicos pernambucanos”, explica o presidente. “Essa aproximação é fundamental para que o nosso trabalho seja cada vez mais justo e proporcional”.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/6/2025

Leia o artigo completo abaixo 📄.
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Ouvir é preciso! 

Por Valdecir Pascoal

Vivemos um tempo em que as instituições públicas de controle precisam se aproximar ainda mais dos gestores públicos, buscando não apenas exercer suas competências constitucionais e legais, mas fazê-lo à luz da realidade concreta da administração. Foi com esse espírito que o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) criou o projeto Fala, Gestor — Sua Realidade Conta!.

A iniciativa, que será colocada em prática a partir do segundo semestre, nasceu do desejo de ampliar o diálogo institucional com os gestores públicos. O foco — ao menos neste primeiro momento — serão as gestões municipais, onde os desafios costumam ser maiores. A proposta é simples: promover periodicamente encontros regionais nas sedes de nossas Inspetorias, reunindo prefeitos e suas equipes, que terão a oportunidade de apresentar aos representantes do TCE-PE — conselheiros, auditores e analistas — os principais desafios da gestão.

Administrar não é tarefa fácil. Os recursos orçamentários são escassos, enquanto os deveres são crescentes em meio às inúmeras demandas e pressões sociais. A cada dia, os gestores são chamados a tomar decisões complexas nas áreas da saúde, educação, previdência, segurança, assistência social, meio ambiente, pessoal e gestão fiscal, entre tantas outras. E muitas dessas decisões envolvem escolhas difíceis, que exigem responsabilidade, critério e, sobretudo, sensibilidade.

É nesse contexto que resgatamos o sentido mais genuíno da palavra “auditar”, cuja origem está no latim “audire”, que significa “ouvir”. Ou seja, na sua essência, auditar é escutar. A escuta é, portanto, não apenas um ato de empatia, mas também um fundamento técnico e ético da nossa função institucional. E o projeto “Fala, Gestor” representa exatamente isso: o reforço de uma auditoria que também ouve para compreender melhor, avaliar e julgar com mais justiça.

Uma breve digressão histórica. No Império Romano, os auditores eram pessoas de confiança, incumbidas de ouvir as partes envolvidas em disputas e conflitos administrativos. Eram designados para ouvir relatos, avaliar contextos e, então, formular um juízo de valor. Não havia computador, nem número de protocolo — havia escuta.

Avancemos no tempo. A própria Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), em sintonia com os princípios constitucionais do devido processo legal e da proporcionalidade, estabelece que os órgãos de controle devem considerar, em suas análises e julgamentos, os obstáculos e as dificuldades reais enfrentadas pelos gestores. Parafraseando Ortega y Gasset: “O gestor é o gestor e suas circunstâncias”. A realidade conta. Aqui, um alerta: os obstáculos que precisam ser considerados são aqueles estruturais (reais), e não os decorrentes de atos ou omissões dos próprios governantes.  

O TCE-PE já atua em diversas frentes dialógicas: por meio da Escola de Contas, que capacita servidores e gestores; de respostas às consultas formais; de resoluções; e de reuniões técnicas. Os gestores, por sua vez, têm assegurado o respeito ao contraditório e à ampla defesa nos processos de contas, em todas as suas modalidades. Diga-se, todavia, que, nessa relação, — tanto atuando de forma pedagógica quanto nos processos formais — é o Tribunal, de fato, quem mais se pronuncia (fala).

O projeto “Fala, Gestor” representa, portanto, um passo além. É o próprio Tribunal que se desloca, que sai da sede, e vai ao encontro da gestão — lá onde vive o cidadão, onde mora a realidade — abrindo espaço para uma escuta mais qualificada.

Mais do que colher informações, trata-se de construir confiança. Ouvir o gestor é fortalecer o controle. Conhecer a realidade local é condição para que nossas auditorias e julgamentos sejam mais focados, eficazes e precisos. Emitir juízo de valor sobre atos de gestão não é um exercício frio de aritmética legal — é um ato de escuta efetiva, de análise atenta dos fatos, de ponderação entre a norma e os contextos. E o maior beneficiado é o cidadão, destinatário das políticas públicas e razão maior da existência do Estado e de suas instituições de controle.

Ao promover essa escuta mais próxima, o TCE-PE reafirma seu papel constitucional de fiscal das contas públicas, mas também se apresenta como uma instituição que, despida de presunções, vieses e ruídos cognitivos, busca ser justo e contribuir para uma gestão pública mais ética, eficiente e responsável. Porque, afinal, ouvir é preciso — e falar é essencial.

Valdecir Pascoal é presidente do TCE-PE


O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) lançou hoje (12) o novo sistema do Diário Oficial Eletrônico. A ferramenta moderniza a publicação e os serviços de busca, gestão e preservação da memória dos atos oficiais da instituição.

O novo sistema vai gerar versões em PDF e eletrônica (com consulta individual por ato), edições extras publicadas separadamente, e sumário com link direto para a página do conteúdo de interesse do leitor.

O novo DO também contará com um portal próprio, que trará um calendário com a sinalização das edições ordinárias e extras, resumo das versões eletrônicas gerado por Inteligência Artificial, perguntas frequentes e canal de Fale Conosco.

O portal será acessível e responsivo, adaptável a diversos dispositivos como celular, tablet e notebooks, sendo o primeiro sistema do TCE-PE a contar com acessibilidade digital, com recursos como leitor de tela, libras e ajuste de contraste e fonte.

A nova ferramenta foi integrada aos sistemas e-TCEPE, AP/SIGA e SEI, permitindo o envio e o retorno automático das publicações. Durante essas etapas, os usuários receberão alertas do sistema por e-mail.

O desenvolvimento do novo DO envolveu as equipes de Comunicação, Tecnologia da Informação e áreas responsáveis pelos sistemas na Casa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/6/2005

 

O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) acaba de lançar um painel que permitirá ao cidadão e aos gestores públicos acompanharem, de forma clara e detalhada, os gastos com festas e eventos realizados em todo o estado. A ferramenta, disponível no portal Tome Conta, reúne dados sobre despesas com a contratação de artistas, estrutura de eventos e logística.

O painel é atualizado a partir do envio recorrente das informações pelos sistemas RemessaTCEPE, Sagres-EOF e e-Fisco. 

O painel mostra que, entre os anos de 2022 e 2025, foram gastos R$2,65 bilhões em eventos festivos em Pernambuco, sendo R$2,29 bilhões pelas prefeituras e R$351 milhões pelo governo estadual. No acumulado do período, o São João lidera os gastos com R$584 milhões, seguido pelo Carnaval (R$510 milhões), Natal (R$52 milhões) e as festas de Ano Novo (R$35 milhões). 

Nos últimos 12 meses, as despesas somaram R$201 milhões para os Festejos Juninos, R$214 milhões para o Carnaval, e R$38 milhões para Natal e Réveillon. 

O painel também mostra quais municípios mais investiram em festividades, por número de habitantes, nos últimos cinco anos: Goiana (R$1.657,49/hab), Itapissuma (R$1.418,96/hab), Buenos Aires (R$1.233,52/hab), Itaquitinga (R$1.155,25/hab) e Tracunhaém (R$1.106,21/hab). O Recife aparece com R$226,25/hab – em números absolutos, foram R$337 milhões no período, o que equivale a 15% do total empenhado pelos municípios.

Dos R$351 milhões gastos pelo governo do Estado, R$67 milhões foram destinados ao São João, R$67 milhões ao Carnaval, R$1,2 milhão ao Natal e R$2,63 milhões às comemorações de fim de ano.

CACHÊS E ESTRUTURAS – Em relação aos cachês, entre os mais de quatro mil artistas contratados desde 2022, os maiores valores individuais foram pagos aos cantores Wesley Safadão (R$980 mil), Gusttavo Lima (R$900 mil), Ana Castela, Jorge e Mateus, Leonardo e projeto À Vontade (R$800 mil cada). 

As contratações acumuladas mais elevadas envolvem nomes como Raphaela Santos (R$33 milhões), Priscila Senna (R$31 milhões), Tarcísio do Acordeon (R$27 milhões), Iguinho e Lulinha e Xand Avião (R$22 milhões cada) e Limão Com Mel (R$21 milhões).

Além dos cachês, os custos com estrutura (palcos, iluminação, sonorização e demais serviços) somam R$640 milhões, sendo R$191 milhões nos últimos 12 meses. 

O painel mostra ainda uma tendência de alta em despesas com cachês que passou de R$271 milhões em 2022, para R$706 milhões em 2024 (um aumento de 160%). Só nos últimos 12 meses o valor empenhado chegou a R$735 milhões.

Já os gastos com estrutura mais do que dobraram entre 2022 e 2024.

CONTROLE SOCIAL – Embora festividades como Carnaval, São João, Natal e Réveillon desempenhem papel importante na preservação da cultura e no aquecimento da economia local, o Tribunal de Contas reforça que os gastos públicos com esses eventos devem seguir os princípios da legalidade, planejamento e responsabilidade fiscal.

O presidente do TCE-PE, conselheiro Valdecir Pascoal, destacou a importância do trabalho para o controle orçamentário da gestão pública e também por parte da sociedade.

“Ao oferecer acesso fácil e direto a esses dados, o painel criado pelo TCE-PE se consolida como um importante instrumento de fiscalização cidadã. O painel permite que qualquer pessoa, incluindo os próprios gestores públicos, para fins de comparação e referência, possa acompanhar como estão sendo utilizados os recursos públicos nas festas realizadas por prefeituras e pelo governo estadual”, disse ele.

Acesse aqui o painel 📊.  

 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 6/6/2025

Resumo simplificado 📑

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) julgou irregular o objeto de uma auditoria especial, no município de Cortês, por irregularidades no uso dos recursos recebidos de transferências especiais da União, conhecidas como "emendas Pix".  O processo teve relatoria do conselheiro Rodrigo Novaes.

Em seu voto, o relator menciona que parte dos recursos foi utilizada para despesas com combustíveis e lubrificantes, sem a realização de processo licitatório ou formalização de contrato. O relatório de auditoria ainda apontou a compra de produtos hospitalares sem licitação.

“Apesar de o valor empenhado estar dentro do limite permitido para a contratação direta, a formalização do processo é obrigatória, conforme estabelece a Lei Federal nº 14.133/2021”, destacou o conselheiro.

Por essa razão, Novaes aplicou multa de R$5.440,27 à prefeita Maria de Fátima Cysneiros Sampaio Borba e aos secretários municipais de Educação, Administração, Obras e Infraestrutura, entre outros.

O voto foi aprovado por unanimidade.

EMENDAS PIX 

As emendas Pix são um tipo de repasse de verbas públicas feito por parlamentares (deputados federais e senadores) para estados e municípios, sem a necessidade de convênios, apresentação prévia de projetos ou prestação de contas antecipada.

SERVIÇO 📌

Processo: TC nº 24100873-6

Data da decisão: 02/06/2025

Modalidade: Auditoria Especial - Conformidade

Órgão: Prefeitura de Cortês

Relator: Conselheiro Rodrigo Novaes

Exercício: 2023, 2024

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Gerência de Jornalismo (GEJO), 6/6/2025


A construção do Código do Processo de Controle Externo Brasileiro (CPCE) avançou com a realização de mais uma reunião da comissão especial da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), nos últimos dias 2 e 3 de junho, na sede do Tribunal de Contas do Distrito Federal.  

O encontro foi conduzido pelo presidente do TCE-PE, Valdecir Pascoal, que coordena o projeto, e com a participação do conselheiro Odilon Teixeira (TCE-PA), e demais integrantes do grupo designado pela portaria nº 65/2024 da Atricon. 

”É uma honra ter sido indicado pela Atricon para liderar esse projeto estrutural, que busca valorizar o processo de controle externo e promover maior uniformidade e segurança jurídica entre os Tribunais de Contas. A proposta vai fortalecer nossas instituições e já pode servir de referência para legislações locais”, disse o presidente.

Pelo TCE-PE, também integram o grupo o conselheiro Carlos Neves (vice-presidente de Relações Jurídico-Institucionais da Atricon), o procurador jurídico Aquiles Viana, a diretora de Plenário Candice Marques, e a auditora de controle externo Virgínia Galvão.

A comissão conta com representantes dos Tribunais de Contas do Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rondônia. A coordenadora executiva do grupo é a auditora de controle externo do TCE-MT, Lisandra Hardy Barros.

A pauta incluiu a consolidação das propostas do anteprojeto de lei que vai criar o CPCE, organização dos dispositivos, revisão dos textos e elaboração da minuta inicial do código. Após a conclusão da versão preliminar, o documento seguirá para análise da diretoria da Atricon, com consulta a entidades parceiras e especialistas no assunto.

Iniciada em maio de 2024, a elaboração do CPCE tem o objetivo de unificar as normas processuais aplicáveis aos tribunais de contas de todo o país. A iniciativa integra o plano estratégico da Atricon 2024-2029 e busca alinhar o sistema de controle externo ao ordenamento jurídico nacional, promovendo maior segurança, agilidade, eficiência e efetividade às decisões.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 5/6/2025


Resumo simplificado 📑

Em Sessão Especial realizada nesta quarta-feira (4), o Pleno do Tribunal de Contas (TCE-PE) emitiu parecer prévio recomendando à Assembleia Legislativa de Pernambuco a aprovação das contas do ex-governador Paulo Câmara, referentes ao exercício financeiro de 2022. O processo teve como relator o conselheiro Ranilson Ramos.

A análise considerou diferentes aspectos da administração estadual, incluindo gestão orçamentária, financeira, patrimonial e fiscal; áreas essenciais como educação, saúde e segurança pública; além de previdência dos servidores; atuação do terceiro setor; transparência e o cumprimento de recomendações emitidas anteriormente pelo TCE-PE.

A prestação de contas de governo reúne dados contábeis, orçamentários, financeiros e patrimoniais do Poder Executivo, complementados por informações da Secretaria da Fazenda sobre a execução orçamentária e a situação fiscal do Estado. O documento detalha ainda os resultados da administração direta e indireta vinculados ao Orçamento Fiscal, além dos fundos especiais e dos investimentos realizados por empresas estatais dependentes.

VOTO - Em seu voto, o conselheiro Ranilson Ramos destacou que a gestão cumpriu os percentuais constitucionais mínimos de investimento, aplicando 25,55% na manutenção e desenvolvimento do ensino (mínimo exigido 25%) e 18,82% em ações e serviços públicos de saúde (mínimo 12%).

O relator também ressaltou o cumprimento legal de gastos com pessoal. Em 2022, o Poder Executivo estadual destinou 43,3% da Receita Corrente Líquida para essa finalidade, índice inferior ao teto de 49% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O Balanço Geral do Estado, que inclui os balanços Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, também atendeu às exigências legais.

Confira a íntegra do voto. 🧾

SERVIÇO 📌

Processo: 23100164-2

Data da decisão: 04/06/2025

Modalidade: Prestação de Contas

Órgão: Governo do Estado de Pernambuco

Relator: Ranilson Ramos

Exercício: 2022

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Gerência de Jornalismo (GEJO), 4/6/2025


Dos quase 1,6 milhões de alunos matriculados nos 5.816 escolas públicas de Pernambuco, mais de 39 mil estudam em unidades sem acesso à água tratada. Outros 24 mil frequentam instituições sem banheiro e 10 mil convivem diariamente com a ausência de serviços de água e esgoto.

Esses dados constam de um painel elaborado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que traça um panorama da estrutura escolar em todo o país. O levantamento foi feito com base no Censo Escolar de 2024 e atualizado até o último dia 07 de maio. Só em Pernambuco, foram identificadas 400 escolas sem acesso a serviços de água e esgoto, ou sanitários.

A partir dessas informações, o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) iniciou, na última segunda-feira (2), uma fiscalização em 70 escolas públicas estaduais e municipais, distribuídas em 58 municípios pernambucanos. A coleta de dados está sendo feita por meio de um questionário aplicado aos gestores escolares, com 41 perguntas sobre saneamento básico e estrutura das unidades de ensino. 

Até agora, 55 das 70 escolas (equivalente a 79%) já foram vistoriadas, abrangendo 23 cidades. A operação está prevista para terminar nesta sexta-feira (06).

As informações coletadas serão enviadas à Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e ao Instituto Rui Barbosa (IRB), que farão a consolidação dos dados. A partir dos resultados obtidos, os gestores responsáveis receberão propostas de melhorias voltadas à solução dos problemas encontrados. 

“O trabalho vai oferecer um retrato atual da situação das escolas em Pernambuco, permitindo que o TCE-PE oriente de forma mais precisa os gestores da Educação na adoção de políticas públicas mais eficazes para corrigir as distorções identificadas, e garantir condições mais dignas aos alunos da rede pública”, disse Elmar Pessoa, gerente de Fiscalização da Educação do TCE-PE.

A fiscalização faz parte do projeto Sede de Aprender Brasil, criado pelo Ministério Público de Alagoas com o objetivo de garantir água potável e saneamento para estudantes da educação básica. Em 2023, a iniciativa foi ampliada nacionalmente após um acordo firmado entre o Conselho Nacional do Ministério Público, a Atricon e o IRB, incorporando a participação dos tribunais de contas e ministérios públicos do país.

Entre os objetivos do programa estão o de fiscalizar as condições sanitárias das escolas; alinhar ações à Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); expandir os sistemas de saneamento e transformar o destino dos esgotos.

“O TCE-PE já desenvolve um trabalho contínuo de fiscalização da infraestrutura escolar e das condições de ensino no estado. Agora, ao integrar essa ação nacional, somamos esforços a uma iniciativa mais ampla, que fortalece o controle externo e amplia o alcance das soluções. Garantir condições adequadas de aprendizagem é parte do nosso compromisso com os direitos fundamentais da população”, afirmou o presidente Valdecir Pascoal.

A tabela abaixo mostra os números gerais das escolas brasileiras:



Gerência de Jornalismo (GEJO), 4/6/2025


O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) está realizando uma pesquisa para conhecer, em detalhes, a percepção dos gestores públicos sobre as ações da instituição, e identificar oportunidades de aprimoramento.

A pesquisa é online e está sob a responsabilidade da Datamétrica – Consultoria, Pesquisa e Telemarketing.

O questionário foi enviado a gestores das esferas municipal e estadual, incluindo ordenadores de despesa, fiscais de contratos, assessores jurídicos, e agentes de contratação. Entre os temas abordados estão as fiscalizações realizadas pelo TCE-PE, notificações em processos de auditoria, julgamentos e cumprimento de decisões e ações de orientação e instrução técnica.

Além disso, cada gestor poderá registrar sugestões e comentários, enriquecendo ainda mais o diagnóstico institucional.

“As respostas serão fundamentais para orientar políticas e ações que tornem o Tribunal ainda mais eficiente e transparente”, ressalta o presidente, conselheiro Valdecir Pascoal, ao convidar todos a contribuir.

Os convites foram enviados por e-mail e incluem um link direto para o formulário. A participação é rápida e leva poucos minutos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 3/6/2025


Resumo simplificado
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Uma auditoria especial do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) vai analisar se houve irregularidades na desapropriação de um imóvel particular, por meio de um decreto municipal expedido pelo prefeito de Surubim, Cléber José de Aguiar.

No local, situado à Rua Antônio Emiliano de Farias, onde hoje funciona o Centro Social Dom Expedito (Policlínica Estefânia Farias), serão instalados os Centros de Especialidades Médicas (CEM) e Odontológicas (CEO) para atender a população.

Por unanimidade, a Segunda Câmara do TCE-PE aprovou decisão do conselheiro Marcos Loreto (relator), que negou um pedido de medida cautelar da policlínica para suspender a desapropriação. O relato seguiu um parecer do procurador Gilmar Lima, do Ministério Público de Contas (MPC-PE). 

No voto, Loreto alegou não haver elementos suficientes que justificassem a cautelar, uma vez que a 1ª Vara Cível da Comarca de Surubim já repassou a propriedade, em caráter provisório, ao município. O ato foi confirmado pela 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do TJ-PE, em abril deste ano.

O relator determinou a abertura de uma auditoria especial para aprofundar a análise sobre os fatos. 

Os interessados ainda podem recorrer.

MEDIDA CAUTELAR – É uma decisão tomada em caráter de urgência, quando há riscos ao interesse público. Toda cautelar deve ser posteriormente votada em uma das duas Câmaras do TCE-PE, compostas por três conselheiros cada.

SERVIÇO 📌

Processo: TC nº 25100512-4

Data da decisão: 2/6/2025

Modalidade: Medida Cautelar

Órgão: Prefeitura de Surubim

Relator: Marcos Loreto

Exercício: 2025

Você entendeu este texto? 📝 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 3/6/2025

Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco

Rua da Aurora, 885, Boa Vista, Recife, PE

CEP 50050-910 | Telefone: (81) 3181-7600

CNPJ: 11.435.633/0001-49

Atendimento ao Público

Sede e inspetorias regionais: 07:00 às 13:00

Funcionamento do protocolo: 07:00 às 17:00