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A Diretoria de Plenário informa que o julgamento dos processos em pauta na sessão do último dia 8 de maio foi adiado para 15/05/2024, com início previsto para as 9h.

Uma auditoria realizada pela equipe da Inspetoria Regional de Petrolina na rede municipal de ensino apontou diversas irregularidades no funcionamento das escolas públicas da região. É o que mostra um levantamento divulgado pelo Núcleo de Engenharia do Tribunal de Contas, neste 15 de março, Dia da Escola.

Foram vistoriadas 609 unidades, das 901 existentes na região. A equipe da Inspetoria Regional visitou 21 municípios, num trabalho detalhado e minucioso que detectou vários problemas, não só na estrutura dos prédios, como no funcionamento das escolas. De acordo com o relatório dos técnicos, a maior parte das unidades fiscalizadas tinha instalações elétricas e hidrossanitárias precárias, tubulação de esgoto exposta, ausência de refeitórios e de espaços adequados para armazenamento, higienização e preparação dos alimentos, além de rachaduras nas paredes e telhados, que colocavam em risco a vida de estudantes, professores e funcionários. Os auditores também identificaram falhas no fornecimento de água tratada, além da utilização de reservatórios de água improvisados, sem condições de higiene.

RECOMENDAÇÃO - O Tribunal de Contas recomendou aos prefeitos que fossem feitas melhorias nas unidades fiscalizadas. Por meio da assinatura de 10 Termos de Ajuste de Gestão (TAG's), firmados entre o TCE e os municípios, que correspondem a processos de auditoria especial, os gestores se comprometeram em realizar os ajustes, sob pena de serem responsabilizados. O descumprimento de itens do TAG pode gerar penalidades que vão desde multas até o julgamento irregular das contas do gestor.

FISCALIZAÇÃO - O Tribunal de Contas realiza um trabalho permanente de fiscalização das escolas, no que se refere às condições físicas e à estrutura oferecida aos alunos da rede pública de ensino. De 2015 até agora foram contabilizadas 18 auditorias em obras e infraestrutura escolar, sendo nove auditorias de acompanhamento, cinco auditorias especiais, três análises de edital de licitação e uma auditoria de prestação de contas.

Na rede pública estadual de ensino, a atuação do Tribunal de Contas resultou em economia para os cofres públicos do Estado. As auditorias, feitas nos contratos de manutenção das escolas públicas do Estado, geraram benefícios para a Secretaria Estadual de Educação (SEE) na ordem de quase 3 milhões de reais no ano de 2015. A economia se deu em função de irregularidades apontadas, pela equipe de auditores, no pagamento de alguns serviços contratados pela Secretaria e não executados pelas empresas responsáveis. Por meio de medida cautelar, expedida pelo conselheiro relator da SEE Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, os pagamentos foram suspensos e novos serviços realizados, sem ônus para o Estado, o que gerou economia de recursos.

"O trabalho das equipes de auditoria de obras do TCE, além de zelar pela correta utilização dos recursos públicos, tem contribuído para a melhoria da infraestrutura das escolas estaduais e municipais, através de um modelo de fiscalização que busca incorporar também preocupações sociais. E isso reflete diretamente no bem estar dos alunos e na melhoria das condições de aprendizado", afirmou Paulo Henrique Cavalcanti, gerente de Auditorias de Obras Municipais do TCE.  

QUEDA NOS INVESTIMENTOS - No ano passado o investimento do Estado em obras e reformas das escolas da rede pública de ensino sofreu uma queda em relação a 2014, segundo dados da Secretaria de Educação. O valor total de recursos caiu de R$ 101,2 milhões para R$ 92,5 milhões. No entanto, o número de escolas beneficiadas aumentou de 427 em 2014 para 631 no ano passado. De acordo com o último Censo da Secretaria de Educação do Estado (2014), a rede pública de educação em Pernambuco dispõe de 7.222 escolas espalhadas em todas as regiões do estado, entre federais, estaduais e municipais. 

Veja abaixo gráficos com o total de escolas contempladas e o investimento em serviços:

   

Veja também o antes e depois de algumas escolas após atuação do TCE:

Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/03/2016